Quer saber como garantir o melhor tratamento para TEA com seu Plano de Saúde ou Liminar?
Ultimamente, as famílias atípicas têm enfrentado uma série de desafios com os convênios médicos, planos e seguros de saúde. Primeiramente, os convênios alegavam que o tratamento interdisciplinar não estava incluído no rol da ANS. Depois, contestavam a eficácia da ciência ABA no tratamento de pessoas autistas. Em seguida, houve uma grande batalha no STJ sobre o tema. Posteriormente, surgiram pedidos absurdos de documentos ilegais para o devido reembolso das sessões terapêuticas. E agora, estamos diante da “moda” do cancelamento unilateral dos contratos coletivos.
Infelizmente, a realidade é que os planos de saúde não têm interesse em custear os tratamentos das pessoas atípicas, especialmente dos autistas. Os convênios frequentemente oferecem tratamentos em clínicas inadequadas, por profissionais muitas vezes sem a devida formação. Além disso, optam por tratamentos coletivos que não seguem a ciência baseada em evidências. A busca incessante pelo lucro fere o direito constitucional ao acesso à saúde e os direitos humanos básicos.
Mesmo com decisões judiciais, os planos de saúde continuam a rescindir inúmeros contratos de forma unilateral. Essa prática é ilegal e vai contra o posicionamento do STJ: “Tema Repetitivo 1082 – A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral de plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos a usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou de sua incolumidade física, até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida.”
É indispensável que as famílias atípicas não desanimem e busquem seus direitos. O Poder Judiciário está atento aos abusos cometidos. No entanto, a realidade é que poucas famílias têm os recursos para acionar a Justiça, tornando inviável a propositura de ações. As práticas dos convênios médicos são estrategicamente pensadas, pois sabem que poucas famílias buscarão seus direitos legais. A luta será eterna e só terá sucesso com a atuação conjunta do Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia, Associações, Famílias e Políticos comprometidos com a causa.
Dentro do tema da saúde, é importante destacar que tanto na rede privada quanto na pública, as pessoas autistas têm muitos direitos assegurados em lei:
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